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Características da Revolução Comercial
Consultei três fontes de pesquisa, mas minha dúvida permaneceu. Considerando a Revolução Comercial pode-se afirmar que houve uma tomada de poder pela burguesia? Segundo o que eu havia entendido, ela teria tido apenas uma maior participação no Estado, não uma tomada de poder. Dizer que houve essa tomada, significaria dizer que a burguesia ditava diretamente o Estado e sem necessitar de uma outra opinião, ou considerações do próprio rei, que já não era mais simbólico.
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Ainda tem duvida sobre Características da Revolução Comercial, entao utilize o campo de respostas dessa mesma pergunta para contra argumentar novas explicacoes.Answer this Question
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Answer #1
Na idade moderna ocorreu a consolidação dos ideais de progresso e de desenvolvimento, que reforçou o pensamento racionalista e individualista, valores burgueses que iriam acabar com o ideológico católico-feudal da idade média, reforçando a importância do comercio e da capitalização, que será a base para o desenvolvimento do sistema capitalista. Assim, um novo Estado, novas normas e novos valores foram gerados.
Com as cruzadas veio alterações socioeconômicas devido o Renascimento do comércio, da urbanização e do surgimento da burguesia. Então, juntando todos esse elementos, temos a formação do Estado nacional e lentamente foi caindo o feudalismo.
Cada vez mais ganhavam terreno a economia de mercado, as trocas monetárias, a preocupação com o lucro e a vida urbana. Assim, com o inicio da expansão marítima e o declínio do feudalismo, afirmou-se uma nova tendencia, o capitalismo comercial. O ressurgimento do comércio na Europa e a exploração colonial do novo mundo americano e afro-asiático propiciaram a ascensão da economia mercantil.
O capitalismo comercial evolui, assim, para uma crescente separação entre CAPITAL e TRABALHO. Mais e mais a burguesia acumulou patrimônio e moeda. Enquanto os trabalhadores foram sendo limitados à condição de assalariado, a burguesia foi se preparando para o total controle de produção, o que se consolidaria definitivamente com a revolução industrial.
A burguesia estava prosperando, mesmo assim estava longe de ser a classe social dominante, com pretígio junto à aristocracia. A burguesia chegou até a comprar títulos de nobreza, pois queria exercer a supremacia de que se julgava merecedora pelo seu poder econômico.
A idade moderna conheceu, então, a luta da burguesia pelo espaço social, político e ideológico.
Ocorre o processo de formação das monarquias nacionais,ou Estado Moderno.
Assim, a unificação do sistema tributário e tarifário, adotando também uma política protecionista e o incentivo às exportações; essa foi a política mercantilista que, queria fortalecer o Estado Moderno.
Na política houve a centralização, especialmente com a submissão do clero, da nobreza e do terceiro Estado ao poder real, é o absolutismo real.
Chega-se a falar em aliança entre o poder real e a burguesia mercantil contra os agentes da descentralização (Clero e Nobreza).
“Ocorre uma convergência de interesses entre a burguesia mercantil e o poder real”
O poder real em busca de recuperar sua autoridade política e a burguesia que via na centralização um crescimento de suas atividas, pois com a unificação do sistema de pesos e medidas e do sistema tributário, bem como a abolição das alfândega ou aduanas internas, vem ao encontro de seus interesses no sentido do crescimento dinâmico de suas atividades.
Assim ocorre a centralização em Portugal, na Espanha, França e Inglaterra.
Portanto:
No decorrer do séc XV,um conjunto de fatores políticos e econômicos, em que estão presentes as rivalidades entre membros da nobreza medieval e o fortalecimento de grupos economicos que interesses no sentido da livre-circulação de pessoas e sobretudo de mercadorias, fará pender a balança a favor da centralização (Estado Moderno) e da correspondente destruição das prerrogativa da nobreza medieval.