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Os vocábulos obedecem á mesma regra de…

. Os vocábulos obedecem à mesma regra de acentuação gráfica em:
a. pé; armário.
b. Ceará; máquina.
c. secretária; ananás.
d. necessário; incêndio.
e. circunstância; armazém.
O texto abaixo se refere à questão 2.
Quem é responsável pela conservação das calçadas?
Cada cidade tem sua própria lei, mas, em geral, é o proprietário do imóvel o responsável por
manter as calçadas livres de buracos, raízes de árvores ou obstáculos (caixas de correios, degraus,
rampas, etc.), permitindo que as pessoas circulem com segurança. (…) Em São Paulo, a prefeitura
lançou, no fim de 2005, o programa Passeio Livre, que define um novo padrão arquitetônico para
reforma e construção das calçadas. (…) As reclamações sobre calçadas danificadas devem ser
dirigidas à prefeitura e, se alguém sofrer um acidente por tropeçar num buraco, é cabível uma ação
no Juizado Especial de Pequenas Causas contra o dono do imóvel. “A pessoa deve fotografar o
buraco, conseguir uma testemunha e anexar o laudo da prefeitura atestando que a calçada está
irregular”, orienta o engenheiro Eduardo José Daros, presidente da Associação Brasileira de
Pedestres.
Fonte: VASCONCELOS, Y. Vida Simples. Editora Abril, n. 57.
2. A ideia principal do texto é
a. anunciar a criação do projeto Passeio Livre, que irá definir como poderão ser construídas e/ou
reformadas as calçadas.
b. instruir os proprietários de imóveis como devem ser construídas e reformadas as calçadas para
que não haja acidentes.
c. informar que o encargo em manter as calçadas bem conservadas é do proprietário do imóvel
que, se denunciado, pode ser processado.
d. solicitar aos proprietários de imóveis que retirem da calçada as caixas de correios, os degraus e
as rampas para deixá-la acessível.
e. orientar os transeuntes sobre os locais onde não há segurança nas calçadas, segundo Eduardo
José Daros, da prefeitura de São Paulo.
3. Assinale a alternativa que segue corretamente as regras de pontuação.
a. “(…) Camilo, numa sexta-feira de novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na
véspera consultar uma cartomante a diferença é que o fazia por outras palavras. (…)”
b. “(…) – Errou! Interrompeu Camilo rindo. (…)”
c. Não diga isso, Camilo. Se você soubesse como eu tenho andado, por sua causa. Você sabe; já
lhe disse. Não ria de mim não ria…
d. – Onde é a casa
e. Camilo quis sinceramente fugir, mas já não pôde.
Fonte: ASSIS, M. Contos: uma antologia. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.
CGE 2070
4
O poema abaixo se refere à questão 4.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Fonte: CAMÕES, L. Disponível em: . Acesso em: 25/08/2012.
4. Neste poema, Camões procura conceituar o que é o amor, a partir do uso de uma figura de
linguagem denominada paradoxo. Esse recurso reforça a ideia de que o amor
a. é um sentimento muito difícil de conceituar.
b. é um sentimento que só provoca alegria.
c. é uma ferida aberta constantemente.
d. pede para ser definido e entendido.
e. só traz sofrimentos aos corações.
O poema abaixo se refere à questão 5.
Erro de português
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena! Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
Fonte: ANDRADE, O. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978, p. 80.
5. Para demonstrar o contraste entre a Europa e o Brasil, o poeta utiliza
a. hipérbole (“bruta chuva”).
b. expressão exclamativa (“Que pena!”).
c. antítese (“sol” e “chuva”; “vestir” e “despir”).
d. metonímia (“o português” – primeiro verso).
e. metáfora (“O índio tinha despido/ O português”).
6. Qual das frases está de acordo com as regras-padrão de colocação pronominal?
a. Nos acompanhe até a escola, por favor.
b. O vendedor nos atendeu com má vontade.
c. Nunca candidataram-se para a vaga de diretor.
d. Não saberei quem mandou-me flores naquela tarde.
e. Que espera-se desse governo para os próximos anos?
CGE 2070
5
O texto abaixo se refere à questão 7.
“Quando menino, costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal, cortando folhas das
árvores. Havia mangueiras, abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras. Um
quintal enorme, que parecia uma chácara e onde o menino passava o dia cortando folhas. A mãe
gostava, assim ele não ia para a rua, não andava em más companhias. E sempre que o menino
apanhava o seu caminhão de madeira (naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico,
felizmente) e cruzava o portão, a mãe corria com a tesoura: tome, filhinho, venha brincar com as
suas folhas. Ele voltava e cortava. As árvores levavam vantagem, porque eram imensas e o menino
pequeno. O seu trabalho rendia pouco, apesar do dia a dia, constante, de manhã à noite. (…)”
Fonte: BRANDÃO, I. L O homem que espalhou o deserto. São Paulo: Global, s/d.
7. Assinale o trecho que representa uma opinião do narrador.
a. “Quando menino, costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal, cortando folhas das
árvores”.
b. “Um quintal enorme, que parecia uma chácara e onde o menino passava o dia cortando folhas”.
c. “(…) as árvores levavam vantagem, porque eram imensas e o menino pequeno”.
d. “(…) tome, filhinho, venha brincar com as suas folhas”.
e. “naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente”.
O poema abaixo se refere à questão 8.
Soneto arejado
Acabo de no rádio ouvir que, a sós,
cachorros filosofam e, segundo
pesquisas, formam, como sobre o mundo,
ideias desdenhosas sobre nós,
humanos pobretões, que mesmo após
na técnica avançar tão longe e fundo,
capazes de distâncias num segundo,
ainda engatinhamos quanto à voz!
Latidos, sim, são fala inteligível,
sutil, sofisticada, e não fonema
grafado e articulado em baixo nível!
Uivar, grunhir, é música e poema!
Contudo, o ser humano é imprescindível
para os acompanhar… mas sob algema!
Fonte: MATTOSO, G. Animalesca escolha. Porto Alegre: Ameoep, 2004.
8. O poema
a. retrata a inferioridade canina frente ao imprescindível ser humano.
b. apresenta papéis invertidos de dominação entre os humanos e os cães.
c. demonstra a superioridade humana sobre os cães que necessitam de algemas.
d. afirma que os seres humanos avançam longe, enquanto os cães engatinham.
e. evidencia a necessidade dos caninos de serem dominados pela raça humana para
sobreviverem.
CGE 2070
6
O texto abaixo se refere à questão 9.
A vírgula maldita
(…) Uma vírgula esquecida ou mal usada afeta o sentido da frase. A maldita pode mudar o
sentido ou deixar a frase sem sentido. Observe a importância da vírgula no exemplo abaixo:
“Os técnicos foram à reunião acompanhados da secretária do diretor e de um coordenador.” (…)
Se usarmos uma vírgula, mudaremos o sentido da frase. (…)
Fonte: SILVA, S. N. D. Língua Viva II; uma análise simples e bem-humorada da linguagem do brasileiro. Rio de Janeiro:
Rocco, 1999, p. 81-82.
9. Para haver a alteração de sentido mencionada no texto, a vírgula deve ser colocada após
a. acompanhados.
b. secretária.
c. técnicos.
d. reunião.
e. diretor.
10. Assinale a alternativa em que há palavras com encontro vocálico e consonantal, respectivamente.
a. Receoso e encontro.
b. Espanto e depois.
c. Continuar e muito.
d. Piscina e saguão.
e. Garfo e poético.
11. Contar é muito ____. Não pelos anos que já passaram. Mas pela ____ que têm certas coisas
passadas de fazer balance, de se ____ dos lugares. A lembrança da vida da gente se guarda em
trechos diversos; uns com outros acho que nem se misturam. (…)
Fonte: ROSA, G. Apud ALVES, R. Na morada das palavras. Campinas: Papirus, 2003, p.139.
De acordo com as regras-padrão de ortografia, as lacunas do texto devem ser completadas,
respectivamente, com as palavras:
a. dificultoso; astúcia; remexerem.
b. dificultozo; astússia; remexerem.
c. dificultozo; astúcia; remecherem.
d. dificultoso; astússia; remecherem.
e. dificultozo; astússia; remecherem.
12. Leia as orações a seguir.
I. Não consigo obedecer às leis de trânsito.
II. Não quero ir à bailes. Prefiro ir à concertos.
III. À medida que o tempo passa, fico mais aflito.
IV. Irei à Florianópolis com os amigos no domingo.
V. Há tempos que não assisto à apresentação do balé escolar.
Conforme as regras da norma culta da língua, a ocorrência da crase está correta apenas em
a. I, II e III.
b. I, II e IV.
c. I, III e V.
d. II, III e IV.
e. III, IV e V.
CGE 2070
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13. Considere as afirmações e as lacunas abaixo.
I. Nesta escola é ____ a entrada de pessoas estranhas.
II. Ela ____ decidiu comparecer à reunião de condomínio.
III. As notas e as contas seguem ____ ao relatório mensal.
IV. A porta, ____ aberta, deixava ver as crianças brincando.
V. Era meio dia e ____ quando os alunos foram dispensados da prova.
Aplicando as regras de concordância, as lacunas devem ser preenchidas com as seguintes
palavras:
a. proibido; mesmo; anexo; meia; meia.
b. proibida; mesma; anexo; meia; meio.
c. proibido; mesma; anexo; meio; meio.
d. proibida; mesma; anexas; meio; meia.
e. proibida; mesmo; anexas; meia; meia.
O poema abaixo se refere à questão 14.
Ou Isto ou Aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Fonte: MEIRELES, C. Disponível em: . Acesso em: 22/09/2012.
14. O poema de Cecília Meireles trabalha com conectivos coordenativos que ligam orações
coordenadas. A opção que expressa uma oração coordenada introduzida por um conetivo aditivo é:
a. “Quem sobe nos ares não fica no chão”.
b. “Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…”.
c. “Não sei se brinco, não sei se estudo”.
d. “Mas não consegui entender ainda”.
e. “e vivo escolhendo o dia inteiro!”.
CGE 2070
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O texto abaixo se refere à questão 15.
Comunhão
Os verdadeiros poetas não leem os outros poetas. Os verdadeiros poetas leem os pequenos
anúncios dos jornais.
Fonte: QUINTANA, M. 80 anos de poesia. São Paulo: Globo, 2008.
15. Os versos de Mário Quintana, ao serem escritos na voz passiva analítica, continuam com o mesmo
sentido em:
a. Os outros poetas não são lidos pelos verdadeiros poetas. Os pequenos anúncios dos jornais
são lidos pelos verdadeiros poetas.
b. Os outros poetas não eram lidos pelos verdadeiros poetas. Os pequenos anúncios eram lidos
pelos verdadeiros poetas.
c. Os outros poetas não foram lidos pelos verdadeiros poetas. Os pequenos anúncios foram lidos
pelos verdadeiros poetas.
d. Os outros poetas não estão sendo lidos pelos verdadeiros poetas. Os pequenos anúncios estão
sendo lidos pelos verdadeiros poetas.
e. Os outros poetas são lidos pelos verdadeiros poetas. Os pequenos anúncios não são lidos
pelos verdadeiros poetas.
Os quadrinhos abaixo se referem à questão 16.
Fonte: Disponível em: . Acesso em: 10/09/2011.
16. O acento grave, indicativo da ocorrência de crase, se utilizado no segundo quadrinho, justifica-se
pois
a. está subentendida a expressão “à moda de”.
b. trata-se de uma expressão adverbial feminina.
c. o verbo “voltar” é transitivo direto e precede um substantivo feminino.
d. o verbo “voltar” é transitivo indireto e seu complemento é um substantivo feminino.
e. “a fazenda” é objeto direto composto por um substantivo feminino, por isso exige crase.
17. “(…) Durante alguns minutos não se ouviu mais que o tinir dos talheres e o ruído da mastigação.
Borges abarrotava-se de alface e vaca; interrompia-se para virgular a oração com um golpe de
vinho e continuava logo calado. (…)”
Fonte: ASSIS, M. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, v. II, 1994.
No contexto, os termos ruído, abarrotava-se e calado podem ser substituídos, respectivamente,
sem prejuízo de sentido, pelas palavras
a. grito, enchia-se e sério.
b. estalo, apinhava-se e quieto.
c. música, acumulava-se e rumor.
d. estrondo, carregava-se e omisso.
e. barulho, empanturrava-se e silencioso.

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nov

7

Professores e Alunos
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