“(…) Quanto à mídia, esta faz a sua parte,limitando a nossa forma de compreender o mundo aos padrões convencionados como“civilizados”. Salienta o que é estranho à cultura ocidental e esconde o queefetivamente acontece naquelas regiões. Enfatiza as proibições, as restrições impostasàs mulheres, enfim, o aspecto exterior da questão, sem estabelecer uma relaçãode causa e efeito dos acontecimentos, sem definir o que são costumes etradições e o que é verdadeiramente islâmico. Sob essa ótica, para o ocidente,tudo é esquisito no Islam, e do ponto de vista da aparência externa, não hámuita diferença do Afeganistão para a Arábia Saudita ou a Jordânia, muitoembora Arábia Saudita e Jordânia se alinhem politica e ideologicamente com oocidente (…)”
( O crescimento do Islam e o Taleban ,por Mônica Muniz, disponível em http :// www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=230 )
Podemos dizer que a jornalista, no excerto acima, faz uma crítica ao etnocentrismo damídia em geral, que escolhe falar somente daqueles aspectos que lhes parecem negativosem relação ao Islam. Podemos dizer que, ao tomar essa postura, a autora estádefendendo um conceito rico à antropologia, que seria:
Escolher uma resposta.
a. Evento significativo
b. Estrutura social
c. Drama social
d. Relativismo cultural