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Em João Pessoa, o maior desafio de Lívia Marques Carvalho é lidar com o sentimento de desvalia que toma conta da juventude atendida na Casa Pequeno Davi e na Casa Menina Mulher. Ela diz que só depois que os jovens se integram é que se percebem como pessoas. Eles se motivam e são devolvidos ao mercado, geralmente desempregados, quando completam 18 anos. O que se torna mais um desafio. “Ensinamos a pescar, mas para dar certo o rio tem de ter peixe”, observa.
(…) “Aproveitamos o envolvimento com a arte, que não tem isso de certo ou errado, para ajudar os jovens de baixa renda a aprender o que é a auto-estima”, explica. Os jovens aprendem estamparia, impressão de camisetas em serigrafia, fazer bijuterias e cangas, que a entidade coloca à venda. “O foco deles, na rua, é a subsistência. Pela arte, percebem que podem se colocar no que fazem, ganham confiança e descobrem que são cidadãos.”
(…) A arte é poderosa também para mudar visões de mundo e combater a discriminação. Com essa certeza, a paulistana Patrícia Teixeira, professora do ensino médio, criou o Teatro da Inclusão. Tudo começou em 1999, a partir de contato que teve com alunos com necessidades especiais, na Escola Estadual Benjamin Constant. “Eles viviam em pequenos guetos, eram discriminados e discriminavam os demais alunos”, diz. Formada em Educação Artística e pós-graduanda em Psicologia Analítica, na PUC de São Paulo, ela decidiu usar as artes cênicas para incluir jovens cegos nas atividades escolares.
A experiência deu tão certo que, em 2000, Patrícia a levou, num trabalho voluntário, para a Escola Estadual Caetano de Campos. Aproveitou o teatro disponível na escola e iniciou o projeto Teatro da Inclusão, com a peça “Retratos de Gerações”, que ela escreveu. “Discutir as diferenças promove a inclusão. Três jovens cegos atuaram. O trabalho eliminou as diferenças de visão, pois, no palco, os alunos entram em contato com seus personagens internos, percebem a si mesmos e o outro como pessoas completas. O teatro os faz responder, principalmente, com atitudes”, diz.
Ferreira Gullar, um dos maiores poetas brasileiros, nascido no Maranhão, no texto “A beleza do humano, nada mais”, publicado na Revista Onda Jovem – ano I, n. 3 – disse que “se me perguntam para que serve a arte, respondo: para tornar o mundo mais belo, mais comovente e mais humano”. Esse ponto de vista do poeta vai ao encontro das idéias presentes nos projetos acima relatados? Justifique com elementos do(s) texto(s), apresentando seu posicionamento sobre a questão.
Professores e Alunos
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