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Questão 12:
É inegável a contribuição de Monteiro Lobato para a literatura brasileira, pois ele fez surgir um novo estilo literário no Brasil baseado num aspecto ideológico, no qual sua disseminação foi extremamente relevante para a literatura brasileira. O mais interessante é a roupagem dada por ele às suas obras, em especial, pela autovalorização regional que empregara em suas criações.
MONTEIRO LOBATO Livros de contos: Urupês (1918); Cidades mortas (1919); Negrinha (1920) Com uma linguagem acessível, destacando os aspectos pitorescos e risíveis dos personagens, mas sem chegar a uma análise profunda dos problemas e das pessoas, Monteiro Lobato denuncia o descaso oficial para com a agricultura nacional, abandonando o trabalhador da roça à própria sorte, à miséria e à ignorância. “URUPÊS” O livro é composto por 13 contos e 1 artigo, que mostram a vida cotidiana e mundana do caboclo do interior do estado de São Paulo, através de suas crenças, costumes e tradições.
A crônica que dá título ao livro, Urupês, traz uma visão depreciativa do caboclo brasileiro, o “fazedor de desertos”, estereótipo contrário à visão romântica. Temos a figura do anti-herói Jeca Tatu [uma versão de expressão caipira do ser brasileiro interiorano ]. Na verdade, Monteiro Lobato usou de forma bela a cultura regional inserindo uma abordagem inovadora na literatura brasileira para representar o perfil de homem rural muito comum no Brasil nessa época. Entre 1920 e 1940, fez uso da literatura em prol de causas nacionalistas.
Defendia o desenvolvimento industrial e energético brasileiro, uma vez que nossa terra era tão rica em matéria-prima para a indústria e o petróleo poderia ser descoberto em abundância. Entretanto, aos poucos percebeu como era difícil lutar contra as forças que patrocinavam o atraso industrial brasileiro.
Em “CIDADES MORTAS” (1919), MONTEIRO LOBATO descreve a pobreza do caboclo nos vilarejos decadentes do Vale do Paraíba Paulista.
O que o diferenciava dos demais escritores era a sabedoria de criar obras com emoção, de forma simples e colorida, na qual o elemento principal para dá sentido a suas histórias era o aspecto de vivência.
Assim sendo, Lobato em suas criações partia das experiências aproveitando de forma criativa as narrativas fabulosas das lendas e mitos regionais dando-lhes vidas e levando-lhes para a realidade. Em 1921, Monteiro Lobato conseguiu este marco na história da literatura brasileira, quando lançou a história de Lúcia ou “a menina do narizinho arrebitado”, sua primeira obra totalmente voltada para o público infantil. “
A contribuição de Monteiro Lobato para a literatura e, sequencialmente, para educação é que vários livros voltam-se para a PREOCUPAÇÃO DIDÁTICA de suas obras, tais como: Historia do Mundo para Crianças (1933), Geografia de Dona Benta (1935) e Aritmética de Emília (1935).
Contudo, é importante ressaltar que mesmo com esse fim pedagógico, tais obras não perderam o estilo encantador e maravilhoso.
Questão 8:
O Pré-modernismo não foi propriamente uma escola literária. Não houve manifesto em jornais nem grupo de autores em torno de uma proposta una ou de um ideário. O nome, com o tempo, passou a designar a produção literária do Brasil nas duas primeiras décadas do século XX. Sabia? Teve início com a publicação de Os Sertões em 1902 e se estende até 1922, com a realização da Semana de Arte Moderna.
O PRÉ-MODERNISMO surgiu numa época de mudanças A passagem da monarquia para a república, no final do século XIX, foi um período de muita agitação nacional. A libertação dos escravos em 1888 fora o golpe fatal na monarquia. No ano seguinte, o golpe militar do dia 15 de novembro, liderado pelo marechal Deodoro da Fonseca, proclamou a República. O novo regime trazia a promessa de uma organização de homens livres e iguais perante a lei. As eleições democráticas dariam a todos o direito político de escolher seus dirigentes, e o trabalho livre traria salários. Eram mudanças radicais, que pareciam acabar com antigos privilégios. Já se esperava um levante monarquista. Mas nunca de um grupo de desvalidos… Canudos representou o imprevisto. Para o governo, o nordeste só poderia se beneficiar com a nova ordem. No entanto, em pleno sertão, homens lutavam até a morte em nome dessa rejeição. O desconhecido sertão Até o início da guerra, as elites do litoral e do sul ignoravam o que fosse o sertão: uma estranha pátria sem dono, abandonada pelas leis e instituições, vivendo sob o jugo da terra e dos latifundiários. Para compreender a revolta era necessário que o sertão viesse à tona, numa nova tradução. Foi essa a grande proeza do jornalista e engenheiro militar Euclides da Cunha, ao publicar seu livro “Os Sertões”, em 1902.
ATENTE! Passávamos por expressivas mudanças em diversas áreas. O poder estava consolidado nas mãos das oligarquias rurais de MG e SP, que constituíam, a base da política do “café-comleite”. Começavam a chegar ao Brasil significativas levas de imigrantes, que seriam a mão-de-obra nas lavouras de café, substituindo a mão-de-obra escrava. Algumas revoltas de cunho popular – Guerra de Canudos, Guerra do Contestado, Revolta da Chibata e outras – e algumas greves operárias ocorridas no eixo Rio-São Paulo assustavam a classe conservadora e criavam um clima de questionamento sobre a realidade brasileira. ALERTA! — o INTERESSE PELA REALIDADE BRASILEIRA, pelo dia-a-dia dos brasileiros, trazendo obras de CARÁTER SOCIAL, com uma análise sobre essa realidade, algo diferente do que era apresentado. = OS SERTÕES (romance, 1902), de Euclides da Cunha.
Questão 13:
Augusto dos Anjos foi um poeta brasileiro, identificado muitas vezes como simbolista ou parnasiano. Todavia, muitos críticos, como o poeta Ferreira Gullar, preferem identificá-lo como PRÉ-MODERNISTA, pois são encontradas características nitidamente expressionistas em seus poemas. É conhecido como um dos poetas mais críticos do seu tempo, e até hoje sua obra é admirada tanto por leigos como por críticos literários. Outra característica da obra de Augusto dos Anjos é a incorporação de vocabulário científico a poesia. O Deus Verme Factor universal do transformismo. Filho da teleológica matéria, Na superabundância ou na miséria, Verme — é o seu nome obscuro de batismo. Jamais emprega o acérrimo exorcismo Em sua diária ocupação funérea, E vive em contubérnio com a bactéria, Livre das roupas do antropomorfismo. Almoça a podridão das drupas agras, Janta hidrópicos, rói vísceras magras E dos defuntos novos incha a mão… Ah! Para ele é que a carne podre fica, E no inventário da matéria rica Cabe aos seus filhos a maior porção! Este e outros para leitura Veja! Por exemplo, a palavra “teleológica” é do vocabulário filosófico-científico. Relaciona-se à Teleologia, que se refere ao pensamento que identifica a presença de metas, fins ou objetivos últimos guiando a natureza e a humanidade, considerando a finalidade como o princípio explicativo fundamental na organização e nas transformações de todos os seres da realidade. Outro exemplo: “bactéria”, que é um microrganismo unicelular, palavra muito comum no discurso da ciência, nomeadamente da Biologia. “Hidrópicos”, que se relaciona à hidropsia, um termo ligado à patologia; também é mais comum no discurso científico do que em poemas. A morte é tratada do ponto de vista biológico, científico, objetivo, no poema. Do ponto de vista biológico, conforme o poema, todas as pessoas morrem, e são destinadas ao trabalho dos vermes. É nesse sentido que o título do poema é “deus verme”. Foi conhecido também como o “Poeta da morte”.
Questão 7:
SIMBOLISMO É um fenômeno estético-literário que se destaca na segunda metade do século XIX, porém que se irradia pelo começo do século XX, até o grande marco do modernismo, em 1922. Caracterizou-se pela vasta aplicação de recursos das artes plásticas em geral, das quais se aproxima como gênero, como por exemplo, a musicalidade com a qual se preocupavam os poetas na utilização de recursos linguísticos. Vale registrar que o poeta simbolista é fruto do seu momento histórico e, assim, espelha o mal-estar diante do processo contraditório de nossa urbanização e de nosso desenvolvimento econômico, principalmente após diversos fatos históricos em cadeia. CARACTERÍSTICAS SIMBOLISTAS a) Subjetivismo e teorias que se voltam ao mundo interior; b) Antimaterialismo, anti-racionalismo em oposição ao positivismo; c) Misticismo, religiosidade, valorização do espiritual para se chegar à paz interior; d) Pessimismo, dor de existir; e) Desejo de transcendência, de integração cósmica, deixando a matéria e libertando o espírito; f) Interesse pelo noturno, pelo mistério e pela morte, assim como momentos de transição como o amanhecer e o crepúsculo; Interesse pela exploração das zonas desconhecidas da mente humana (o inconsciente e o subconsciente) e pela loucura. Emprego de maiúsculas alegorizantes e de reticências ===> sugerindo o vago e o indefinido. Para as Estrelas de cristais gelados as ânsias e os desejos vão subindo, galgando azuis e siderais noivados de nuvens brancas a amplidão vestindo… [Cruz e Sousa] No meio do texto sem que haja alguma razão gramatical para o seu uso. Elas são usadas para enfatizar as palavras: Indefiníveis músicas supremas Harmonias da Cor e do Perfume Horas do Ocaso, trêmulas, extremas, Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume [Cruz e Sousa] Derrama luz e cânticos e poemas No verso e torna-o musical e doce Como se o coração, nessas supremas Estrofes, puro e diluído fosse. [Cruz e Sousa] O poema “Antífona” tem seu título extraído da LITURGIA CATÓLICA, termo que significa cântico acompanhado por um coro. Esse poema condensa várias características do Simbolismo. Trata-se de um poema estruturado em 11 estrofes, cada uma com quatro versos, todos com dez sílabas (decassílabos) e rimados: Ó Formas alvas, brancas, Formas claras De luares, de neves, de neblinas!… Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas… Incensos dos turíbulos das aras… Formas de Amor, constelarmente puras, De Virgens e de Santas vaporosas… Brilhos errantes, mádidas frescuras E dolências de lírios e de rosas… Indefiníveis músicas supremas, Harmonias da Cor e do Perfume… Horas do Ocaso, trêmulas, extremas, Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume… Visões, salmos e cânticos serenos, Surdinas de órgãos flébeis, soluçantes… Dormências de volúpicos venenos Sutis e suaves, mórbidos, radiantes… São raras as obras em prosa e, ainda assim, refletem um lirismo bastante acentuado. Uma das obras em prosa mais importantes é “Mocidade Morta”, de Gonzaga Duque. Também Cruz e Souza escreveu em prosa as obras “Missal” e “Evocações”.
Questão 6:
o Parnasianismo foi um movimento literário essencialmente poético. ==== Características do Parnasianismo ===== – Objetividade no tratamento dos temas abordados. O escritor parnasiano trata os temas baseando na realidade, deixando de lado o subjetivismo e a emoção; – Impessoalidade: a visão do escritor não interfere na abordagem dos fatos; – Valorização da estética e busca da perfeição. A poesia é valorizada por sua beleza em si e, portanto, deve ser perfeita do ponto de vista estético; – O poeta evita a utilização de palavras da mesma classe gramatical em suas poesias, buscando tornar as rimas esteticamente ricas; – Uso de linguagem rebuscada e vocabulário culto; – Temas da mitologia grega e da cultura clássica são muito frequentes nas poesias parnasianas; – Preferência pelos sonetos [estrutura: 4 – 4 – 3 – 3]; – Valorização da metrificação ( o mesmo número de sílabas poéticas é usado em cada verso); – Uso e valorização da descrição das cenas e objetos. ALERTA! A preocupação exagerada com o poema, tratando-o como produto concreto, final, acabado em que se deposita toda a importância; o afã na construção do objeto, deixando de lado o conteúdo, o sentimento poético, tudo isso parece um reflexo do processo de produção mecânica acelerada em que a época vivia, transformando até o próprio homem em mais um objeto de consumo. O poeta é um ourives, um escultor, um carpinteiro, e a sua obra, o seu poema é também um produto material, como qualquer outro, onde o que importa não é o sentimento, mas sim a técnica, a capacidade artesanal do criador devidamente associada a seu esforço. POETAS PARNASIANOS tríade parnasiana: Olavo Bilac / Alberto de Oliveira / Raimundo Correia OLAVO BILAC: características — rigidez métrica — luta pela perfeição formal — desvios na objetividade parnasiana: temas subjetivos como o amor (seja o erótico, seja o platônico) — nacionalismo. ALBERTO DE OLIVEIRA — excessiva preocupação formal — gosto pelo preciosismo 1 Requintada afetação no falar e no escrever, à maneira do que se usou na França no século XVII. 2 Expressão rebuscada que se usa em detrimento da naturalidade. — sintaxe rebuscada RAIMUNDO CORREIA — recursos visuais (plásticos) + sonoros na confecção dos versos — tentativa filosófica na poesia em geral.
Questão 5:
Sim, O CORTIÇO, de Aluísio de Azevedo, é obra naturalista. Por quê? AMBIENTE: um cortiço, habitação coletiva PERSONAGENS: comportamento com base na influência do meio, da raça e do momento histórico. O narrador chega a comparar o cortiço a uma estrutura biológica (floresta), um organismo vivo que cresce e se desenvolve, aumentando as forças daninhas e determinando o caráter moral de quem habita seu interior.
Questão 4:
Os naturalistas abordam a existência humana de forma materialista. O homem é encarado como produto biológico passando a agir de acordo com seus instintos, chegando a ser comparado com os animais (ZOOMORFIZAÇÃO). Desta forma, o homem é desprovido do livre-arbítrio, ou seja, o homem é uma máquina guiada por vários fatores: leis físicas e químicas, hereditariedade e meio social, além de estar sempre à mercê de forças que nem sempre consegue controlar. Para os naturalistas, o homem é um brinquedo nas mãos do destino e deve ser estudado cientificamente. CARACTERÍSTICAS que devem ser observadas: — cientificismo exagerado ===> transformou o homem e a sociedade em objetos de experiências. — descrições minuciosas — linguagem simples — preferência por temas como miséria, adultério, crimes, problemas sociais, taras sexuais,… — exploração de temas patológicos traduz a vontade de analisar todas as podridões sociais e humanas sem se preocupar com a reação do público. ATENTE! Ao analisar os problemas sociais, o naturalista mostra uma vontade de reformar a sociedade, ou seja, denunciar estes problemas, era uma forma de tentar reformar a sociedade.
Questão 2:
MACHADO DE ASSIS REALISTA
Características = questões psicológicas das personagens = faz uma análise profunda realista do ser humano, destacando suas vontades, necessidades, defeitos e qualidades DOM CASMURRO A história se passa no Rio de Janeiro do Segundo Império, e conta a trajetória de Bentinho e Capitu. É um romance psicológico, narrado em 1ª pessoa por Bentinho, o que permite manter questões sem elucidação até o final, já que a história conta apenas com a perspectiva subjetiva de Bentinho.
A PREPOSIÇÃO “em” contém dentre seus valores semânticos o sentido de LUGAR. Jogue papel (EM + O = NO) lixo. A alegria de livrar-se DE algo / o ato de descartar ou jogar NO lixo… É o que se encontra nas boas Gramáticas. A REGÊNCIA do verbo JOGAR… na acepção de arremessar, dirigir, lançar, atirar: Jogar [o laço] Jogar [ao adversário] [certeiras lançadas]. Também se admite: JOGAR EM, PARA alguém Como verbo pronominal: jogar-se = arremessar-se / atirar-se Jogou-se [ao chão]. Jogou-se [NA água]. Jogou-se [CONTRA o adversário.] JOGAR = apostar / fazer apostar em jogo Jogar NO bicho. Ficam as sugestões de empregos adequados à norma.
O ciclo de Krebs, também chamado de ciclo do ácido cítrico, ou ciclo do ácido tricarboxílico, é uma das fases da respiração celular. O ciclo de Krebs ocorre dentro da mitocôndria, logo as moléculas de ácido pirúvico (produzido na glicólise) têm que entrar nela. Esse processo só ocorre quando há moléculas de oxigênio suficientes para cada molécula de glicose. Se há, na entrada do ácido pirúvico na mitocôndria, o oxigênio reage com o ácido formando gás carbônico e libera os elétrons dos átomos de hidrogênio presentes na fórmula da glicose.Esses elétrons são transportados pelo NADH e o FADH, duas moléculas transportadoras. Os elétrons então se responsabilizam pela união de mais um átomo de fósforo, com uma molécula de adenosina difosfato(ADP) formando a adenosina trifosfato o famoso ATP. Esta molécula de ATP então é que fornecerá a energia para a vida da célula e o transporte ativo de substâncias pelo corpo. De forma, geral, o processo de respiração celular gera energia (na forma de ATP), água e gás carbônico.
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